domingo, 15 de janeiro de 2012

Brilho Distante

Mateus sentia o frio da manhã

Todos os dias, enquanto comia a sua verde maçã.

Ele era alto e gelado

Decerto, o seu crescimento fora descontrolado.

A questão era que Mateus odiava existir

Por quê ele sempre tinha que sorrir?


Então, um certo dia Mateus decidiu

Arrumaria a sua mochila e partiria do Brasil.

Mas lembrou-se de sua mãe

O que seria dela? Ele amava tanto mamãe!

Uma carta escreveu com uma explicação

Disse: "Mãe, eu te amo, mas a vida aqui não tem razão".

A mãe chorou e adoeceu

Enfim percebera que a sua criança cresceu.


Para a Itália Mateus partiu

Levou uma mochila, pouco dinheiro e o seu eu-medroso que um dia existiu.

Alegrou-se por não ter que existir

Ah, como era doce o seu silencioso elixir.

Deu vida aos olhos e explosão aos sentidos

Era o gosto de se exibir perante os desconhecidos.

Enfim entendeu a razão de viver

A vida nada mais era do que deixar acontecer.


Mateus escreveu: "Minha mãe querida,

Explorar novos lugares e fazer a própria comida

Pode parecer trabalhoso, mas ensinaste-me bem

Que é mais venturoso aquele que vai além.

Daqui vou prosseguir até a minha força estar esgotada

Um beijo e não me espere acordada".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Victório Sarkis

He was kind, he was generous, A truly gentleman. He was my man, he was gorgeous, A real trust man. Great adventures we had toget...