Anjos, Oh, Augusto!
Contaste-me teus
versos íntimos.
Mas não contas-te a
quem mais deles precisava.
Eu
fico a imaginar se eles sabem.
E sofro por saber que
te ignoram.
Mas deles precisei,
tenho certeza.
É que absorvi tão
cedo e rápido
Que fico triste, por
não saberem já a minha essência!