segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Anjos, Oh, Augusto!
Contaste-me teus versos íntimos.
Mas não contas-te a quem mais deles precisava.
Eu fico a imaginar se eles sabem.
E sofro por saber que te ignoram.
Mas deles precisei, tenho certeza.
É que absorvi tão cedo e rápido
Que fico triste, por não saberem já a minha essência!

Desimportante

O que importa, quem dirá?
É hoje, é mesmo, oxalá.
Não sei o que posso, o que será?
Será que viro um sabiá?

Oh, não, deu certo, não esperava.
Tudo sempre na madrugada
Se desenvolve mas dá em nada.

Não sei obter o que sonhava.
Inusitado, um tapa na cara
A ideia que tinha agora para.

Desacostumamos a ganhar.
O problema é que, quando se perde, não se tem imagem nítida
Do futuro...e isso é o desatino
Do algo maior, que fica a continuar.

Químico Expectando

Professor, a Química é tão difícil!
Não passa um semestre sem que eu queira me jogar de um precipício!
O que devo fazer pra aprender?
Às vezes esqueço até Lavoisier!


Ah, se tudo fosse como num livro!
Mas a prática tem sempre um desconhecido!
O que devo fazer pra acertar?
Se às vezes esqueço até de a massa pesar!

O Laboratório é cansativo!
Lava, lava! Esfrega, esfrega!
E as aulas teóricas, ah, que desperdício!

A biblioteca cansei de habitar!
Xeroca isso! Empresta aquilo!
E o sistema, eu cansei de acessar!

Será que um dia vou me formar,
E uma pêra decente poder usar?

Victório Sarkis

He was kind, he was generous, A truly gentleman. He was my man, he was gorgeous, A real trust man. Great adventures we had toget...