Tenho tanto pra dizer que não digo.
Dizer pouco é pior que ser vivo.
Viver mata e dizer é o abrigo
Das promessas do falsário ativo.
Quer ir embora daqui?
Pergunta com o hirsuto cabelo esvoaçante.
Não, minha sina é aqui,
Respondo com uma certeza inconstante.
Volto a tentar falar e me queimo.
A ardência lateja e afronta.
Tento me expressar, mas termino ermo.
A mesmice enlouquece e amedronta.
E agora, quer ir embora?
Não... meu passado é meu destino.
Minha dor é minha hora.
A persistência... meu desatino.
Dizer pouco é pior que ser vivo.
Viver mata e dizer é o abrigo
Das promessas do falsário ativo.
Quer ir embora daqui?
Pergunta com o hirsuto cabelo esvoaçante.
Não, minha sina é aqui,
Respondo com uma certeza inconstante.
Volto a tentar falar e me queimo.
A ardência lateja e afronta.
Tento me expressar, mas termino ermo.
A mesmice enlouquece e amedronta.
E agora, quer ir embora?
Não... meu passado é meu destino.
Minha dor é minha hora.
A persistência... meu desatino.
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