sábado, 16 de outubro de 2010

Permissividade

Me permita, Deus, que eu tenha a tristeza,
Pois é dela que tiro toda a minha pureza.
Também despense-me o inusitado,
Que é tão fresco, renovante e misteriosamente solitário.

Desculpe se incomodo o senhor com minha destreza,
Mas é que só assim posso preservar a minha beleza.

Ouvi, certa vez, que julgaram pessoas de loucas por não ouvirem a música que elas dançavam.
Devia ser Nietzsche, não sei, mas creio que aquelas pessoas não se amavam.

Me permita, meu Deus, que eu tenha a liberdade,
Pois é dela que tiro toda a minha vontade.
Me perdoe, Deus meu, se desperdiçar o meu tempo...
Mas é que a vida passa como o vento!

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Victório Sarkis

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