Amei logo com todo
amor:
Extremo, imenso,
dependente.
Em cada momento
sentia o ardor
De ter que estar
contigo, inteiramente.
Não sei por que,
parei de amar.
Motivos fracos, mas
presentes.
Decidi também parar
de sonhar.
Já não era mais
associada aos persistentes.
Palavras proibidas
repetidamente proferi.
Malditas sejas, oh
serpente!
Em meu encalço apenas
permaneci.
Calada, retórica, na
genialidade da mente.
Com vinte anos eu
morri.
Apodrecida, germinei
a semente
Do fruto que mais
gostavas, e eu ali.
Fiquei a observar-te
eternamente.
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