Às vezes preferia não saber
Que Einstein existiu e era um gênio.
Tampouco gostaria de viver
Na precariedade desse milênio.
Ah, Chaplin, como gostaria de te ver
Ouvir o teu silêncio eterno e doce.
Queria ter visto a Revolução nascer
E por ela entregar o meu corpo à foice.
Machado de Assis eu queria ler
Mas presenciando lentamente o pensar das palavras.
Lispector eu queria saber fazer
Costurando sensivelmente o temor das desgraças.
A globalização assassinou
A calma, a beleza e a observação.
Foi quando o poeta proclamou:
-Acho que já vi de tudo, meu irmão!
Que Einstein existiu e era um gênio.
Tampouco gostaria de viver
Na precariedade desse milênio.
Ah, Chaplin, como gostaria de te ver
Ouvir o teu silêncio eterno e doce.
Queria ter visto a Revolução nascer
E por ela entregar o meu corpo à foice.
Machado de Assis eu queria ler
Mas presenciando lentamente o pensar das palavras.
Lispector eu queria saber fazer
Costurando sensivelmente o temor das desgraças.
A globalização assassinou
A calma, a beleza e a observação.
Foi quando o poeta proclamou:
-Acho que já vi de tudo, meu irmão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário