domingo, 16 de maio de 2010

O Riso Brutal

O desespero entra em minhas veias.
Meu coração, em forma de um punho fechado, acelera.
Pobre garota que possui um egoísta coração.
Meus pés movem-se desesperadamente.
Meus lábios batem-se no peito do psicopata.
Ele ri.
Eu não grito,pois conheço a mente maldosa das pessoas.
Controlo os meus sentimentos.
O humano conta-me,através de sons guturais,todos os seus assassinatos.
Meus doces lábios contorcem-se de terror.
Eu corro.
Foi um erro.
Ele corre.
A faca,já enferrujada por ter cortado tanta carne,atravessa a minha costela,rasgando-a brutalmente.
Sinto a maior dor da minha vida.
Eu grito.
O segundo erro.
Ele adora ver o sofrimento refletido na retina das mulheres.
Vejo o rubro sangue.
Em seguida meus castos lábios são cortados com os dentes do humano.
Vazio.
Silêncio.
Meu corpo,minha doce e inocente castidade...
Tudo isso se resume a um crime.
Minha mente se confunde.
A sinapse se transforma em um sopro de vida.
Ouço a risada de satisfação dele.
Memorizo sua face.
Atormentada e dissimulada.
Minha mente se perde.
Meu corpo...
Dias depois uma típica senhora o vê.
A podridão é apenas o que resta.
A podridão exalada pela senhora.
Dias depois ela retorna ao humano.
Tudo retorna...

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Victório Sarkis

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